quinta-feira, 12 de abril de 2012

O Olhar da Psicologia e a Ansiedade Feminina


A Psicologia vem contribuindo com estudos científicos no tratamento dos Transtornos ansiosos, considerado o mais comum entre as mulheres, tais como: Transtorno de Pânico, Fobias Específicas e Transtorno do Stress Pós Traumático. A Ansiedade é um sentimento de medo fora de proporção a qualquer perigo real. Medo e ansiedade estão muito ligados e as mulheres desenvolvem transtornos ansiosos em uma freqüência maior que a masculina. De uma forma geral a prevalência do transtorno ansioso feminino, ao longo da vida, é de aproximadamente 30% comparada aos 19% do sexo masculino.
Por Que as Mulheres são mais suscetíveis?
  1. Diferença de vulnerabilidade psíquica as oscilações dos níveis hormonais;
  2. Vulnerabilidade diferenciada ao stress mantido, com impacto diferente ao masculino;
  3. Fatores relacionados à personalidade, por exemplo, o neuroticismo;
  4. As mudanças recentes nos aspectos psicossociais, culturais e comportamentais do universo feminino, por exemplo, realização de tarefas simultâneas, maiores exigências no mercado de trabalho quando comparados aos homens, com inúmeras pressões e ainda discriminações, apesar dos avanços.
Como Devemos Lidar com a Ansiedade?
Muitas mulheres vêm procurando tratamento para a ansiedade e síndromes pré-menstruais, nos períodos de vulnerabilidade que incluem o pós-parto e a Peri menopausa (período ao redor da menopausa, caracterizado por oscilações dos níveis hormonais e por sintomas físicos e psíquicos como afogachos, tristeza, insônia e irritabilidade). Pesquisas apontam que as mulheres também por serem menos resistentes as buscas de auxílio, encaram a ajuda médica e psicológica de uma forma natural, cuidam mais da saúde e conseguem relatar uma gama maior de sintomas aos médicos e psicólogos. Quando não ocorre a procura de um profissional de saúde, os sintomas podem se tornar mais agravantes, dificultando uma rotina de vida mais saudável. Por esta razão a procura do psicoterapeuta será essencial para lidar com as dificuldades, incluindo trabalhar as causas dos problemas melhorando assim a auto-estima e também respeitando os ritmos fisiológicos, hormonal, psicológico e emocional de cada uma.

Saudações,

Madalena Freitas
Psicóloga

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