
A Psicologia vem contribuindo com estudos
científicos no tratamento dos Transtornos ansiosos,
considerado o mais comum entre as mulheres,
tais como: Transtorno de Pânico, Fobias Específicas e Transtorno do
Stress Pós Traumático. A Ansiedade é um sentimento de medo fora de
proporção a qualquer perigo real. Medo e ansiedade estão muito
ligados e as mulheres desenvolvem transtornos ansiosos em uma
freqüência maior que a masculina. De uma forma geral a prevalência
do transtorno ansioso feminino, ao longo da vida, é de
aproximadamente 30% comparada aos 19% do sexo masculino.
Por Que as Mulheres são mais
suscetíveis?
- Diferença de vulnerabilidade psíquica as oscilações dos níveis hormonais;
- Vulnerabilidade diferenciada ao stress mantido, com impacto diferente ao masculino;
- Fatores relacionados à personalidade, por exemplo, o neuroticismo;
- As mudanças recentes nos aspectos psicossociais, culturais e comportamentais do universo feminino, por exemplo, realização de tarefas simultâneas, maiores exigências no mercado de trabalho quando comparados aos homens, com inúmeras pressões e ainda discriminações, apesar dos avanços.
Como Devemos Lidar com a Ansiedade?
Muitas mulheres vêm procurando tratamento para a
ansiedade e síndromes pré-menstruais, nos períodos de
vulnerabilidade que incluem o pós-parto e a Peri menopausa (período
ao redor da menopausa, caracterizado por oscilações dos níveis
hormonais e por sintomas físicos e psíquicos como afogachos,
tristeza, insônia e irritabilidade). Pesquisas apontam que as
mulheres também por serem menos resistentes as buscas de auxílio,
encaram a ajuda médica e psicológica de uma forma natural, cuidam
mais da saúde e conseguem relatar uma gama maior de sintomas aos
médicos e psicólogos. Quando não ocorre a procura de um
profissional de saúde, os sintomas podem se tornar mais agravantes,
dificultando uma rotina de vida mais saudável. Por esta razão a
procura do psicoterapeuta será essencial para lidar com as
dificuldades, incluindo trabalhar as causas dos problemas melhorando
assim a auto-estima e também respeitando os ritmos fisiológicos,
hormonal, psicológico e emocional de cada uma.
Saudações,
Madalena Freitas
Psicóloga
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